"No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam. E proclamavam uns aos outros:
'Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória.'
Ao som das suas vozes os batentes da portas tremeram, e o templo ficou cheio de fumaça.
Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!
Logo um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz. Com ela tocou a minha boca e disse: 'Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado'.
Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: 'Quem enviarei? Quem irá por nós?'
E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me!"
É com esse tema que a JMM abre a Campanha de Missões Mundiais deste ano. E toma como texto base a experiencia do chamado do profeta Isaías descrito no cap. 6. 1 - 8. Há um clamor que vem dos quatro cantos do mundo e esse clamor tem chegado até nós de várias maneiras. Em todo o planeta há um grito pelo sobrenatural, uma busca pela espiritualidade vista em todas as áreas. É fato que as pessoas podem ter culturas diferentes, viver em países diferentes, falar línguas diferentes, posições sociais diferentes, mas todas têm a mesma necessidade de Deus, todos, em toda a Terra, têm um anseio, um vazio que só pode ser preenchido por Deus.
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Há um grito das nações que precisa ser ouvido, que precisa ser atendido, que precisa ser considerado. Quem pode dizer: "usa-me, Senhor", diante do grito que ecoa das nações? Quem pode estar sensível às necessidades deste mundo que clama? Aquele que tem um coração aberto para ver a Deus.
Sem uma experiencia pessoal e poderosa com Deus é impossível que alguém esteja aberto para ouvir o grito das nações. Na sua experiência Isaías ouviu Deus pessoalmente. Não foi uma experiência terceirizada, mas pessoal. "No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor". Com Isaías aprendemos que precisamos de uma visão de um Deus Vivo e que esteja além de nós - um Trono Alto e Exaltado. Precisamos de uma visão de um Deus que nos cubra com o seu Amor. Precisamos de uma visão de um Deus que sekja santo: "E proclamavam uns aos outros: 'Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos...'" Precisamos de uma visão de Deus que nos deixe aterrorizados diante do nosso pecado: "Então gritei: Ai de mim! Estou perdido!...", num total despojamento, coração rasgado, sem reservas religiosas, ele viu e experimentou Deus operando. Na sua visão foi uma "brasa no altar" que tocou sua vida, e nunca mais foi o mesmo. Pensa ser disso que precisamos nos nossos dias, uma "Visão de Deus e uma Brasa do Altar". Então, diante do clamor das nações responderemos ao Senhor: Usa-me.
Pr. Augusto Rodrigues
Boletim IEBJP Ed. 56
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