terça-feira, 8 de setembro de 2009

Onda de violência para forçar cristãos a sairem de Mosul

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Novos episódios de violência têm ocorrido contra a comunidade cristã em Mosul. São vítimas de uma “campanha de intimidação”, que disfarça “um projeto político preparado: a criação de um enclave* na planície de Nínive”. Um empresário de 60 anos, Salem Barjjo, sequestrado no início de agosto foi morto pelos criminosos na semana passada em Mosul. Na mesma cidade, Hikmat Sayid também foi sequestrado e não se sabe nada sobre o paradeiro de Samir Jarjis, o médico cristão raptado em Kirkuk.

No dia 3 de setembro, o corpo de Barjjo Salem, um empresário cristão, ligado à igreja local, foi encontrado. Em troca de sua libertação, os criminosos pediram um alto resgate, que a família não poderia pagar. Na semana passada em Mosul, uma gangue de criminosos seqüestrou o cristão Hikmat Sayid. Como no outro caso, os sequestradores também pediram uma grande quantia em dinheiro, que, provavelmente, a família não terá condições de pagar. Em Kirkuk, o paradeiro de Samir Jarjis, um físico cristão muito conhecido na cidade, sequestrado em 18 de agosto, permanece sob o jugo dos sequestradores. Líderes muçulmanos – xiitas e sunitas – e cristãos apresentaram um apelo para a libertação de Samir.

Fontes da AsiaNews em Mosul afirma que “se a situação não melhorar com a reabertura das escolas”, há o risco de um novo êxodo em massa. Há informações de que essa nova campanha de intimidação contra a comunidade cristã “tem implicações políticas: quer criar um clima de violência antes das eleições em janeiro de 2010. O projeto é criar um enclave* na planície de Nínive e forçar – ainda que com bombas e assassinatos – os cristãos a se mudarem para lá”.

Fonte: AsiaNews | Tradução: Portas Abertas

 

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