quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Revista Isto É faz 14 perguntas sobre Jesus e a Bíblia

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Quais são os mistérios que ecoam na trajetória do homem que mudou a história da humanidade. Na busca pela humanidade de Jesus, e pelo debate de mistérios que intrigam grande parte da humanidade há séculos, a revista ISTOÉ fez 14 perguntas sobre a vida de Cristo a especialistas, autores consagrados e lideranças religiosas.

Confira abaixo a íntegra da matéria:

A descoberta dos restos da casa de uma família que viveu no tempo e na região de Jesus de Nazaré animou arqueólogos e entusiastas bíblicos no último dia 21. Ainda que ela não tenha vínculos diretos com o Messias, essa descoberta joga luz sobre um Jesus que vai além da figura mítica que morreu na cruz, como contam os evangelhos do Novo Testamento. Ela alimenta quem vive para especular o lado humano do Filho de Deus, que a Igreja nunca deixou se sobrepor ao divino. Mas o interesse por detalhes históricos de alguém como Cristo é compreensível. Afinal, foi esse judeu da Galileia quem plantou a semente da religião mais influente do mundo. E, para quem lê os evangelhos como relatos biográficos, um erro de princípio, segundo os especialistas, as lacunas parecem implorar por especulações. O Novo Testamento não traz, por exemplo, nenhum registro sobre a vida e as andanças de Cristo entre os 15 e 30 anos de idade. “Porque esses anos não são importantes”, explica Pedro Vasconcelos Lima, teólogo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para a igreja, tudo de relevante sobre a missão de Cristo na terra está na “Bíblia”. Mas é o suficiente? A clareira histórica aberta por esses 15 anos perdidos é uma das brechas mais exploradas por estudiosos, uns mais honestos que outros, para especular sobre a vida e Jesus. Mas ela não é a única. Outras foram encontradas nas entrelinhas dos 27 livros, 260 capítulos e 7.957 versículos do Novo Testamento. Mais algumas foram pesquisadas, com base em descobrimentos arqueológicos que variam de objetos do tempo de Jesus a textos de grupos religiosos do cristianismo primitivo, no longínquo século I d.C. E, por mais que a Igreja prefira não tratar de alguns detalhes das faces divina e humana de Cristo, os mais de um bilhão de fiéis não param de fazer perguntas.

“É na humanidade de Jesus que melhor podemos compreender a dimensão de sua divindade”, reconhece Frei Betto, religioso dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Na busca pela humanidade de Jesus, e pelo debate de mistérios que intrigam grande parte da humanidade há séculos, ISTOÉ fez 14 perguntas sobre a vida de Cristo a especialistas, autores consagrados e lideranças religiosas. Em que época foram escritos os Evangelhos e quem os escreveu? Jesus teve irmãos? Maria foi virgem durante toda sua vida? Jesus estudou? Qual profissão seguiu? Como era fisicamente? Esteve na Índia? Deixou alguma coisa escrita? Teve um relacionamento amoroso com Maria Madalena? Teve filhos? Por mais simples ou absurdas que algumas dessas questões possam parecer, elas merecem uma discussão. “Algumas realmente atormentam a vida dos fiéis”, reconhece o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, membro da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo. As respostas apontam caminhos, mas não têm a aspiração de ser definitivas. O estudo científico da vida do Messias ajuda na construção do que se convencionou chamar de Jesus histórico. Em esforço que surgiu no final do século XVIII e ganhou ritmo com importantes e raras descobertas arqueológicas no século XX (leia quadro na página 76), um Jesus que vai além dos relatos bíblicos começou a ganhar forma.

Ele surgiu do debate acadêmico do que podia e não podia ser considerado fonte para o entendimento da vida que o Nazareno levou na Terra. E, como a fé cristã, evolui e ganha novos contornos diariamente. Para o fiel bem resolvido, não há disputa entre o Jesus histórico e o bíblico, ou divino. “Cristo trouxe uma mensagem poderosa de amor e perdão que é inatingível”, afirma Fernando Altemeyer, professor de teologia e ciências da religião da PUC-SP. Para quem crê, é esse o legado do homem de Nazaré. Mas toda informação que contribuir para montar o quebra-cabeça dessa que é a mais repetida e famosa história da humanidade será bem-vinda.

Jesus nasceu em Belém ou Nazaré?

Embora os evangelhos de Mateus e Lucas afirmem que Jesus tenha nascido em Belém, é muito provável que isso tenha ocorrido em Nazaré. “Todos os grandes especialistas bíblicos são unânimes em admitir que Jesus nasceu em Nazaré”, afirma Frei Betto, religioso dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Ao que tudo indica, Lucas e Mateus teriam escolhido Belém como cidade natal de Jesus para que suas versões da vida de Cristo se alinhassem a uma profecia do Antigo Testamento, segundo a qual o Messias nasceria na Cidade do Rei Judeu, ou seja, a Cidade de Davi, que é Belém. Quanto à afirmação de que Jesus teria nascido em uma manjedoura rodeado de animais, Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, é taxativa: “Tanto José quanto Maria provinham de famílias judias nobres e prósperas, de sorte que Jesus nasceu em uma estalagem e não em um estábulo, rodeado de animais”, diz. “José, de família real, não podia ser pobre – era um artesão especializado.” A afirmação de Sylvia é contestada por Fernando Altemeyer, professor de teologia e ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Afirmar que a ascendência nobre de José garantiria o bem-estar da família não faz sentido”, argumenta. Ele lembra que Davi é do ano 1000 a.C. e em um milênio sua fortuna certamente teria se dispersado. “Fora que a ascendência entre os judeus vem de mãe, não de pai”, explica. Para o teólogo, são muitas as fontes independentes que tratam da pobreza da família de José e é quase certo que Jesus tenha nascido em um curral e morado em um gruta com o pai e a mãe, que não eram miseráveis, mas tinham pouca terra e viviam como boa parte dos judeus pobres das áreas rurais.

Quando Jesus nasceu?

Uma coisa é certa: ele não nasceu no dia 25 de dezembro. E a razão é simples. Esta data coincide com o solstício de inverno do Hemisfério Norte, quando uma série de festas pagãs, muito anteriores ao nascimento de Cristo, já aconteciam em homenagem a divindades ligadas ao Sol e a outros astros. Ao que tudo indica, o dia foi adotado pelos católicos primitivos na esperança de cristianizar uma festa pagã. Faz sentido. Jesus também significa “Sol da Justiça”, o que faz dele um belo candidato a substituto de uma efeméride como o solstício de inverno. Se Jesus não nasceu em 25 de dezembro, a Igreja Católica também não sabe qual o dia nem o ano exatos. Os registros abrem um leque relativamente grande de possibilidades. É certo, porém, que o nascimento aconteceu antes da morte do rei Herodes, em 4 a.C., já que foi ele quem pediu o recenseamento que teria obrigado a viagem de Maria e José a Belém. Quanto ao mês e o dia, só há especulações. Para o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo, Jesus teria nascido entre os meses de setembro e janeiro, quando, segundo ele, eram tradicionalmente feitos os censos em Belém. Já as pesquisas do astrônomo australiano Dave Reneke mostram que a estrela que teria guiado os Reis Magos apareceu em junho – crença compartilhada por parte da comunidade católica. Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, por sua vez, coloca as fichas no oitavo mês do ano, que, segundo ele, seria o período oficial de recenseamento dos romanos.

Quem e quantos foram os Reis Magos?

Se realmente existiram, os Reis Magos não eram reis e provavelmente não seguiram estrela nenhuma. O único registro dessas figuras nos evangelhos canônicos, ou oficiais, está em Mateus, que fala dos magos do Oriente e de uma estrela seguida por eles. Mas a menção não diz quantos eram os visitantes nem se eram, de fato, reis. “Como esses magos trouxeram três presentes, supõe-se que eram três reis”, explica o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai), em São Paulo. A versão atual da história se formou junto com o forjar de diversas tradições católicas durante o primeiro milênio da Era Cristã. Convencionou-se chamar os visitantes de Melchior, rei da Pérsia, Gaspar, rei da Índia, e Baltazar, rei da Arábia. Também ficou estabelecido que eles teriam trazido incenso, ouro e mirra como presentes ao recém-nascido. Para Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, os três seriam, ainda, astrólogos ou astrônomos, já que usaram uma estrela para guiá-los até Belém. “Mas não sabemos se a estrela de Belém era mesmo uma estrela”, diz Figueiredo.

“Ela pode ter sido um cometa, uma supernova ou o alinhamento celeste de planetas”, explica. Em consulta ao histórico astronômico de então, Figueiredo descartou a possibilidade de a estrela ser um cometa. Segundo ele, o único fenômeno astronômico desse tipo visível da Terra em anos próximos ao nascimento de Jesus foi a passagem do cometa Halley. Mas o Halley riscou o céu em 12 a.C., no mínimo cinco anos antes do nascimento de Jesus, o que o elimina como candidato a estrela de Belém. Um registro do que hoje chamamos de supernova por astrônomos chineses na constelação de Capricórnio no ano 5 aC. é o candidato mais forte. “A supernova, que é a explosão de uma estrela, cria um forte ponto luminoso no céu”, especula Figueiredo. Ele lembra, ainda, da impressão de movimento que esses fenômenos deixam, o que as alinha com a descrição que se tem da estrela de Belém. A terceira e última possibilidade de explicação astrológica trata do alinhamento de planetas entre os anos 7 a.C. e 6 a.C. Na primeira tese, Júpiter e Saturno se alinharam criando um ponto luminoso que caminhou pelo espaço entre maio e dezembro daquele ano. Já na segunda, Júpiter, Saturno e Marte se aproximaram na constelação de Peixes, formando um único e poderoso ponto luminoso no céu.

Jesus teve irmãos? Maria se manteve virgem?

Muito da discussão em torno dessa pergunta se deve à ambiguidade do termo grego adelphos, que para alguns significa irmão, enquanto para outros significa companheiro, amigo. Nos evangelhos de Mateus e Marcos e na carta de Paulo aos Gálatas, a palavra surge e, para quem é partidário da primeira interpretação, confirma a existência de irmãos e irmãs de Jesus. Segundo Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC), se os irmãos existiram, eles seriam seis – quatro homens e duas mulheres –, identificados no Evangelho de Marcos. Silva lembra também que no evangelho apócrifo de José fala-se que o pai de Jesus era viúvo quando se casou com Maria e que teria filhos do primeiro casamento. O teólogo ressalva, porém, que duas situações narradas pelos evangelhos canônicos, tidos como fonte mais confiável, depõem contra essa interpretação. “Esses supostos irmãos dão ordens a Jesus”, argumenta. “Isso jamais aconteceria se eles fossem, de fato, irmãos, porque Jesus foi o primogênito. E o mais velho, na Galileia de então, tinha autoridade sobre a família”, diz.

Soma-se a isso o fato de Jesus ter confiado sua mãe ao apóstolo João no momento da crucificação, segundo está descrito no Evangelho de João, e não a um de seus supostos irmãos. Sabe-se também, a partir dos textos bíblicos, que, além de Maria, mãe de Jesus, nenhum parente direto do Messias estava ao pé da cruz quando ele foi morto. O rechaço da igreja à possibilidade da existência de irmãos de Jesus se explica. Se a teoria fosse verdadeira, iria contra um dos dogmas marianos segundo o qual a mãe de Jesus teria dado à luz virgem e assim permanecido até a assunção de seu corpo aos céus. Por isso o apego ao problema de tradução da palavra adelphos e aos sinais que estão na “Bíblia” da ausência de irmãos (segundo interpretação oficial). Para o padre mariólogo Ademir Bernardelli, da Academia Marial de Aparecida, no interior de São Paulo, a existência ou não de irmãos é mais simbólica do que prática. “A virgindade de Maria é uma tradição que foi criada com o tempo”, diz Bernardelli. “A pergunta pela virgindade no parto ou depois do parto nunca foi um assunto discutido entre a hierarquia católica primitiva, só surgiu depois”, afirma.

Especulação ou não, a tese de que Jesus teria irmãos ganhou força com um precioso achado arqueológico em 2002. Chamado de ossuário de Tiago, o artefato é uma urna de pedra-sabão com as inscrições “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. Embora a Igreja conteste as inscrições, feitas em aramaico, o objeto atraiu a atenção tanto de sensacionalistas quanto de estudiosos. A urna é, sem dúvida, legítima e data do tempo de Cristo. Já a autenticidade das inscrições, mais especificamente a parte que diz “irmão de Jesus”, ainda está sendo avaliada pela comunidade arqueológica internacional. Se comprovada, esse seria o primeiro e único objeto vinculado diretamente a Jesus já descoberto.

Jesus estudou? Qual profissão seguiu?

Para Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, Jesus teve formação intelectual mais rica do que se supõe a partir dos evangelhos. “Era comum, na Antiguidade, que os mais ricos custeassem os estudos dos prodígios apresentados ao conselho do templo”, diz. Cristo era uma dessas crianças brilhantes e certamente não passou despercebido no templo, onde chegou a protagonizar uma cena curiosa, aos 12 anos, quando colocou os sábios para ouvi-lo. Mas mesmo que tenha tido uma formação, Jesus continuou como um homem de hábitos e mentalidade rurais. “Podemos chamá-lo de um caipira antenado, que tinha sensibilidade suficiente tanto para dialogar com o povo quanto com a elite intelectual de sua época”, resume Paulo Augusto Nogueira, professor de teologia da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo.

Segundo o americano H. Wayne House, autor do livro “O Jesus que Nunca Existiu”, o Messias provavelmente sabia ler em hebraico e aramaico e escrever em pelo menos um desses idiomas. Suspeita-se, também, que falava um pouco de grego, a língua comercial da época.

Quanto à profissão que seguiu, há controvérsias. E as dúvidas surgem por causa de uma palavra ambígua, usada nos registros mais antigos dos evangelhos. Neles, José é apresentado como “tekton”, uma espécie de artesão que faria as vezes de um mestre de obras. Ele teria, portanto, as habilidades de um carpinteiro, mas não apenas. Jesus e José seriam uma espécie de faz-tudo. Faziam a fundação de uma casa, erguiam paredes como pedreiros e construíam portas como carpinteiros. É sabido também que tinham ovelhas e uma pequena plantação. Portanto, teriam algumas noções de pastoreio e agricultura.

Como era Jesus fisicamente?

A imagem de Cristo que se consagrou foi a de um tipo bem europeu: alto, branco, de olhos azuis, cabelos longos ondulados e barba. Mas são grandes as chances de que essa representação esteja errada. “É praticamente certo que ele não foi um homem alto, a julgar pelos objetos, como camas e portas, deixados por seus contemporâneos”, revela a socióloga e biblista Ana Flora Anderson. O fato é que não há registros fieis da aparência do filho de Maria. Essa ausência de documentos se explica. Para os especialistas, até o ano 30 d.C. pouquíssimas pessoas sabiam quem era Jesus. “Mas ele é Deus encarnado. Então teve um corpo, uma aparência física”, afirma padre Benedito Ferraro, professor de teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), no interior de São Paulo. E se por um lado a existência carnal de Jesus impôs limites físicos a um Deus todo-poderoso, ela deu asas à imaginação e à especulação dos fieis já no século II e III d.C. sobre a aparência desse Deus em carne e osso.

A julgar pelos registros históricos que contam um pouco da vida na região em que Jesus nasceu e foi criado, o Messias deve ter sido um homem baixo, de pele morena e cabelos escuros e encaracolados. Por ser um trabalhador braçal, tinha uma estrutura física bem desenvolvida. “Como palestino, deveria ter as características daquele povo”, lembra frei Betto, dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Esse é o máximo a que chega a especulação baseada em estudos. “Não saberemos nem precisamos saber da real aparência de Jesus – ela não importa”, afirma o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai).

Jesus foi à Índia?

Teria Cristo pregado às margens do rio Ganges? Quem garante de pés juntos que ele esteve na Índia, cita duas possibilidades cronológicas. A primeira, durante os chamados anos perdidos, dos 12 ou 14 anos de idade aos 28 ou 30 anos. A segunda, depois da ressurreição. Ambas as afirmações são extremamente controversas e têm tanto apaixonados defensores quanto vigorosos detratores. O teológo americano H. Wayne House, do Dallas Theological Seminary no Texas, Estados Unidos, não acredita na visita de Jesus à Índia, mas reconhece que são muitas as fontes que narram uma suposta passagem do Messias, não só pela Índia, mas também pela região das Cordilheiras do Himalaia. Um texto hindu do século I d.C. menciona a suposta visita de Cristo ao rei Shalivahan, empossado mandatário da cidade de Paithan, no Estado de Maharashtra, em 78 d.C.

Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, é fervorosa defensora da visita de Jesus à Índia. “Há dezenas de textos de eruditos orientais que confirmam a estada de Jesus na Índia e em regiões vizinhas na época”, conta ela em seu livro. Segundo Sylvia, Jesus recebeu diferentes nomes nas culturas pelas quais circulou, entre eles “Issa”, “Isa”, “Yuz Asaf”, “Budasaf”, “Yuz Asaph”, “San Issa” e “Yesu”.

Para a maioria dos cristãos, essas afirmações são absurdas. “Esses nomes são muito comuns na Índia, não permitem concluir que se referem ao Jesus que reconhecemos como Cristo”, sentencia Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC). Silva explica que uma série de documentos reunidos em livro do alemão Holger Kersten chamado “Jesus Viveu na Índia”, de 1986, incendiaram uma discussão vazia sobre o assunto. “Isso é uma picaretagem”, afirma o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). Para ele, explorar esse tipo de ideia é caminhar no limite ético da especulação. “Era uma época de efervescência religiosa”, lembra o teólogo Fernando Altemeyer, colega de Lima na PUC-SP. “Um sem-número de sujeitos com o nome Issa ou Yesu pode ter aparecido na Índia e se anunciado profeta ou liderança de Israel”, lembra. Há também o argumento das dificuldades e custos de uma viagem como essa no século I d.C. Jesus, muito provavelmente, não teria como arcar com as despesas de uma empreitada desse tipo.

Jesus foi tentado pelo demônio no deserto?

Que Jesus foi tentado no deserto, não há dúvida. O episódio é relatado por três evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas, e citado pelo quarto, João. O que se questiona é a natureza do demônio que se apresenta a ele. Seria ele o demônio feito homem ou apenas uma síntese simbólica das tentações às quais todos os seres humanos estão sujeitos? Para o padre Vicente André de Oliveira, mariólogo da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo, a tentação do demônio é simbólica. “O deserto e o demônio são maneiras de ilustrar o encontro de Jesus com suas limitações como homem”, diz Oliveira. Simbólico ou não, o encontro aconteceu. E para o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib), segundo os textos oficiais, o demônio se materializa diante de Jesus. Nesse sentido, ele tinha uma aparência física, apesar de ela não estar descrita. Pelos relatos de Mateus e Lucas, sabe-se apenas da conversa entre o Filho de Deus e Satanás. “Eram tentações que tinham como objetivo tirar Jesus de seu caminho”, lembra o mariólogo. A saber: a tentação do poder, da vaidade e do exibicionismo.

Jesus já gozava de fama quando foi levado pelo Espírito Santo para passar 40 dias e 40 noites no deserto. Se quisesse um cargo público na burocracia romana, por exemplo, era praticamente certo que o conseguiria e, com ele, viriam fartos benefícios. Mas isso seria se entregar às tentações. Ele resistiu e saiu recompensado, na visão dos cristãos.

Jesus era um judeu taumaturgo?

Judeus taumaturgos eram figuras muito comuns no tempo de Jesus: homens que circulavam pela Galileia fazendo milagres como uma espécie de mágico. Mas, para a maioria dos especialistas, não há possibilidade de Cristo ter sido um deles, apesar de suas andanças e milagres. A afirmação vem de muitas fontes. “Jesus pedia segredo dos milagres que fazia, não cobrava por eles e evitou fazer curas diante de quem tinha meios de recompensá-lo”, explica Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC). Segundo ele, os taumaturgos jamais agiriam dessa maneira. “Eles eram profissionais da cura. Jesus, não.” Outra diferença importante entre Jesus e os taumaturgos era que o Messias apresentava Deus de maneira acessível aos fiéis. Diferentemente dos taumaturgos, que valorizavam uma espécie de canal exclusivo que teriam com o divino para operar seus milagres, Jesus tentava ensinar as pessoas a cultivar o contato com Deus. E, assim, receber suas graças sem intermediários.

Mas a fama de Jesus como um judeu taumaturgo existiu e, em alguns lugares, ainda existe. Quem afirma é Giordano Cimadon, coordenador da Associação Gnóstica de Curitiba e membro de um dos braços brasileiros do gnosticismo, grupo religioso que condiciona a salvação ao conhecimento. Ele conta que, no início da Idade Média, provavelmente no século VII, alguns escritos chamados “Toledoth Yeshu”, que significa algo como o “Livro da Vida de Jesus”, circularam tentando expor Cristo como mais um entre os muitos judeus taumaturgos da Galileia. “A obra, que mostra Jesus como um falso Messias, circulou também como tradição oral”, conta Cimadon. Depois, ela foi redigida em aramaico e traduzida para ídiche, ladino e latim. A versão mais famosa foi compilada pelo alemão Johann Wagenseil e impressa na segunda metade do século XVII. O texto cria polêmica até hoje por divulgar uma versão deturpada supostamente por grupos de judeus da vida de Jesus. Argumenta-se que ela foi usada para legitimar o antissemitismo entre os séculos XIII e XX.

Qual a relação de Jesus com seus apóstolos?

Há quem argumente que a escolha que Jesus fez dos discípulos tenha sido um desastre. Não houve um sequer, por exemplo, que o acompanhasse durante a crucificação. Mas a Igreja Católica garante que ele confiava nos apóstolos que escolheu, inclusive nos que o traíram. Para o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai), em São Paulo, Cristo tinha plena consciência de que lidava com homens e que os homens têm suas limitações. “É a beleza da obra de Jesus”, diz. Cristo tratava todos com igualdade, mas com Pedro, João e Tiago tinha mais intimidade. Mesmo sabendo que Pedro, por exemplo, negaria conhecê-lo em três ocasiões no dia de sua morte. Da mesma maneira, Jesus escolheu Judas, que também o traiu. Sobre ele, há farta literatura. Em evangelho atribuído a Judas, o apóstolo não aparece como traidor, mas como engrenagem fundamental do projeto de Deus, pois sem ele Jesus não seria crucificado e não se martirizaria para salvar os homens.

Com que idade Jesus morreu?

Provavelmente não morreu com os consagrados 33 anos. Essa marca foi estabelecida pela tradição durante os primeiros séculos do cristianismo primitivo – ou seja, não há nada que a comprove. Para o espanhol Ramón Teja Cuso, professor de história antiga da Universidade da Cantábria, Jesus não poderia ter morrido com 33 anos. Se ele nasceu entre os anos 6 a.C. e 5 a.C. e Pôncio Pilatos, algoz de Jesus, ocupou o cargo de prefeito da Judeia entre 29 d.C. e 37 d.C., o Messias morreu com, no mínimo, 34 anos e no máximo 43 anos.

Já o professor de filologia grega da Universidade Complutense de Madri, Antonio Piñero, usa a astronomia para fazer suas estimativas. Segundo ele, analisando o calendário de luas cheias no dia da Páscoa judaica, e existem registros desse fenômeno na data da crucificação, há apenas duas possibilidades de morte de Jesus dentro da janela estabelecida pelo professor Teja: 7 de abril de 30 d.C. e 3 de abril de 33 d.C. Nesse sentido, Jesus teria morrido com 36 anos ou 39 anos. Ainda assim, essas são apenas conjecturas. Elas dependem de variáveis que não podem ser verificadas, como, por exemplo, o relato de que havia uma lua cheia na ocasião da morte de Jesus ou que seu ministério teria durado três anos. O ano certo, portanto, dificilmente será conhecido, mas sabe-se, com uma margem mínima de dúvida, que foi entre os anos 29 d.C. e 37 d.C.

O dia da semana é consenso. De acordo com a “Bíblia de Jerusalém”, a tradução mais fiel dos originais das Sagradas Escrituras, Jesus morreu em uma sexta-feira, dia 14 de Nisã, que equivale, no calendário judaico, a 30 dias entre os meses de abril e março. A crença de que essa é a data correta é quase unânime entre os especialistas ouvidos por ISTOÉ.

Jesus manteve um relacionamento amoroso com Maria Madalena?

Como a questão que envolve as possíveis viagens de Jesus ao Vale do Rio Ganges, essa é uma pergunta que gera discussões acaloradas. Um dos grupos que defendem a relação de amor carnal entre Jesus e Maria Madalena com mais fervor é o dos gnósticos. Como Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”. Para ela, Jesus conheceu Maria Madalena ainda na infância e se casou com ela no que ficou conhecido, nos evangelhos, como o episódio das Bodas de Caná. Nessa ocasião, Jesus transformou água em vinho, que era parte fundamental da cerimônia do matrimônio. “Maria, mãe de Jesus, não ignorava que, pelos costumes judaicos, o noivo era responsável pela distribuição do vinho”, diz Sylvia. “Então quem fabricou o vinho oferecido aos convidados em Caná? Jesus. Era ele o noivo”, afirma em seu livro.

Outro indicador de que Jesus e Maria Madalena teriam uma relação amorosa estaria registrado no evangelho apócrifo de Filipe. Nele estaria escrito que Jesus beijava Maria Madalena na boca – afirmação constestada por uma corrente de tradutores. Ela, por sua vez, o compreendia melhor do que qualquer discípulo. A certa altura, os apóstolos chegam a demonstrar ciúme.

A americana Sylvia vai mais longe. Ela sustenta que Jesus teve filhos com Maria Madalena. As crianças teriam nascido depois da suposta morte de Cristo, que, segundo ela, foi forjada com a ajuda de Pôncio Pilatos e José de Arimateia. Ambos teriam tirado Jesus e Maria Madalena da Galileia num barco que passou pela Turquia e Caxemira, até aportar na França. Durante a estada na Turquia, a primeira filha do casal Jesus e Maria Madalena, chamada Sara, teria nascido. Outra menina e dois meninos teriam sido gerados já na França.

A Igreja Católica rechaça qualquer possibilidade de relação de amor carnal e, portanto, de filhos entre os dois. “Jesus deixou sim descendentes, espiritualmente, bilhões deles espalhados por todo o planeta”, afirma o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo. A instituição religiosa reconhece, porém, que Maria Madalena era de fato muito próxima de Jesus. “Para os homens daquela época, ver Jesus confiar segredos a uma mulher era uma afronta”, lembra o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai). “Mas da simples confiança concluir que havia uma relação matrimonial é deduzir demais.”

O professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Rodrigo Pereira da Silva lembra que quando o livro “O Código da Vinci”, de Dan Brown, foi lançado, em 2003, um sem-número de supostos especialistas surgiu para confirmar o que o próprio autor havia classificado de ficção. Uma das afirmações seria de que Leonardo Da Vinci retratou Maria Madalena, e não o apóstolo João, ao lado de Cristo na “Santa Ceia”. “Criei um curso com a Coordenadoria-Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae) da PUC-SP só para esclarecer a confusão criada pela obra”, lembra. Batizada de “O Código da Vinci e o Cristianismo dos Primeiros Séculos: Polêmicas”, a disciplina foi um sucesso. Ainda assim, muitas das afirmações do livro, que vendeu cerca de 80 milhões de cópias e foi traduzido para mais de 40 idiomas, permaneceram como aparentes verdades para muitos. “Mas não são”, sentencia Silva.

Jesus deixou algo escrito?

“É mais fácil encontrar os vestígios de um palácio do que de uma choupana”, diz o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). Com essa afirmação, Lima resume o argumento que explica a inexistência não só de qualquer documento escrito por Jesus, mas de objetos que tenham ligação direta com ele. É que, no início do século I d.C., Cristo não tinha nenhuma importância. E, historicamente, os documentos mais antigos só registram os feitos de estadistas e donos de grandes fortunas – como sabemos, ele não foi nenhum dos dois. O único registro que se tem de Jesus escrevendo está nos evangelhos. Eles relatam o episódio da adúltera que seria apedrejada até a morte – supostamente Maria Madalena –, mas que foi salva pelo Messias. Cristo teria escrito algo na areia para afastar quem queria matar a mulher. “Não sabemos o que foi, mas podem ter sido os nomes de quem havia se encontrado com ela, talvez alguém importante ou até alguns dos que queriam apedrejá-la”, explica o cônego Celso Pedro da Silva. Fora isso, porém, não há absolutamente nada escrito por Jesus que tenha sido encontrado – ou para ser achado, suspeita-se. Na melhor das hipóteses, pode haver anotações de um ou outro fiel feitas durante uma das pregações de Cristo. Mas, até hoje, esses registros permanecem perdidos.

Quem escreveu os evangelhos? E quando?

A própria Igreja Católica reconhece que não há como saber se os evangelhos foram, de fato, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. Nos textos não há menção aos autores. Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, usa essas supostas brechas nas escrituras para tecer suas teorias. Ela lembra que a “Bíblia” como a conhecemos só tomou forma a partir do Concílio de Niceia, em 325 d.C., e que nesses três séculos a Igreja manipulou transcrições e traduções dos evangelhos para que eles divulgassem uma mensagem alinhada ao projeto de expansão da instituição. Sylvia sustenta ainda que os evangelhos de Mateus, Lucas e Marcos foram escritos pela mesma pessoa e que apenas o de João teve um autor exclusivo. Supostas contradições, omissões e coincidências seriam sinais da manipulação.

A teoria da coautoria começou a tomar forma no início do século XVIII, com os trabalhos do teólogo protestante alemão Heinrich Julius Holtzmann e do filólogo Karl Lachmann. Chamada de “Questão Sinótica”, ela tem apoio de importantes estudiosos da atualidade, como o inglês Marc Goodacre, responsável pelo núcleo de estudos do Novo Testamento na Universidade Duke, na Inglaterra, e John Dominic Crossan, teólogo e fundador do controverso Jesus Seminar. Em 1968, um outro pesquisador inglês, A.M. Honoré, chegou a fazer um levantamento mostrando que 89% do que está em Marcos se encontra em Mateus, enquanto 72% de Marcos está em Lucas.

“Isso é uma besteira”, argumenta o teólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Fernando Altemeyer. Para ele, não há contradição nos evangelhos e as omissões e coincidências são justificáveis. “Os evangelhos não foram escritos como biografias de Jesus”, reforça o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). “Eles contam as partes da vida do Messias que têm importância”, conclui. Os relatos da vida de Cristo que não entraram para o Novo Testamento circulam com o título de evangelhos apócrifos. Entre os séculos XIX e XX houve uma explosão nas descobertas desse tipo de documento. Hoje já são mais de 15 os relatos extraoficiais. A Igreja não os reconhece, embora utilize parte dos que datam dos séculos I d.C. e II d.C. para reconstruir o dia a dia de Jesus, que viveu como mais um dos milhares de judeus remediados da Galileia.

Os evangelhos também não foram escritos logo depois que os fatos aconteceram. Eles datam dos anos 70 d.C. e 90 d.C. e foram redigidos, provavelmente, em aramaico e hebraico. Chegaram até nós por meio de cópias, pois os originais foram perdidos. Não se tem registro de como isso aconteceu, mas não seria difícil danificar um manuscrito em papiro no tempo de Jesus. As cópias foram descobertas em fragmentos e reconstruídas por pesquisadores alemães no início do século XIX. A mais antiga, em papiro grego, data do século II d.C. e foi reconstruída no século XIX pela equipe Nestle & Alland, de Stuttgart, na Alemanha.

O que diz a arqueologia

Só a arqueologia é capaz de preencher as imensas lacunas que compõem a trajetória de Jesus na Terra. Ao se debruçar sobre os costumes e a cultura do tempo do Messias, através de buscas por monumentos, documentos e objetos que compunham aquela época, os pesquisadores da área se movimentam para saciar as centenas de indagações acerca do judeu que mudou a história da humanidade. Praticamente não há esperanças de se achar algo diretamente ligado a Jesus Cristo ou à sua família. Mas há expectativa de se encontrar objetos relacionados a contemporâneos, da mesma classe social, que moravam na Galileia. Nesse quesito, o século XX foi recheado de conquistas. Novas técnicas e o renovado interesse por provar, ou desmentir, o que foi escrito pelos evangelistas alimentaram as buscas pelo que sobrou do tempo de Jesus. E as descobertas foram importantes. Entre papiros e pergaminhos, jarros, urnas, pedras e ruínas comprovou-se parte do que disseram Mateus, Marcos Lucas e João (leia quadro).

Mas, quando o assunto é arqueologia, todo cuidado é pouco. Nem tudo é o que parece. Por isso, o processo de verificação da autenticidade dos objetos é lento e rigoroso. Que o digam os estudiosos do que ainda vem sendo considerado o último grande achado do tempo de Cristo: uma urna que conteria os ossos de Tiago, irmão do Messias. Revelada em 2002, ela já foi reconhecida como objeto do tempo de Cristo, mas as inscrições em aramaico que a identificam como sendo de Tiago ainda estão sob avaliação da comunidade arqueológica internacional. “Pude ver o ossuário em primeira mão, quando estive em Israel no começo de 2009”, conta Rodrigo Pereira da Silva, teólogo, filósofo e doutor em teologia bíblica com pós-doutorado em arqueologia na Andrews University, nos Estados Unidos. “Mas ainda há muito o que ser feito para validar as inscrições.”

Professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC), Silva também é arqueólogo e já participou de escavações em Israel, na Jordânia, no Sudão e na Espanha. Ele conta que, no caso da urna de Tiago, se comprovada a autenticidade de seus escritos em aramaico, esse será o primeiro artefato arqueológico com vínculos diretos com Jesus. No dia 21 de dezembro, um outro achado empolgou os arqueólogos. Foram encontrados os restos de uma casa humilde de Nazaré que datam do século I d.C. Com dois quartos, um pátio e uma cisterna, ela ajuda a resconstruir a vida de judeus do tempo de Cristo. “As informações vêm sempre fragmentadas”, explica Pedro Vasconcelos Lima, professor de teologia e presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). “Não podemos esquecer que esses fragmentos não foram criados para responder às nossas perguntas e, por isso, precisam de um cuidadoso trabalho de contextualização.”

Enquanto a contextualização segue a todo vapor, nos departamentos acadêmicos das melhores universidades do planeta, o trabalho de campo tem encontrado mais obstáculos do que de costume. Como se o calor, a areia e as outras tantas dificuldades usuais da arqueologia já não fossem suficientes, questões políticas das regiões escavadas têm influenciado pesadamente as áreas disponíveis para exploração. “Vemos muitas descobertas se esgotarem nelas mesmas”, explica Rafael Rodrigues da Silva, professor do Departamento de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e teólogo do Centro de Estudos Bíblicos (Cebi). “O sujeito faz a descoberta, quer escavar o entorno, buscar outros sinais e não pode”, afirma. É que boa parte da terra onde estão enterrados muitos desses objetos está em áreas de constante disputa, como é o caso de porções territoriais de Israel. “Se o século XX foi bom para a arqueologia, dos anos 90 para cá temos visto uma calmaria nos achados – mesmo com essa história do ossuário de Tiago”, afirma o professor Silva. Sem achados, sem história.

Fonte: Revista isto É, edição 2094 de 23 de dezembro de 2009 | Extraído de: Gospel+

 

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Vem aí Courageous, dos criadores de Desafiando os Gigantes e À Prova de Fogo.

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“Courageous” é o novo filme dos irmãos Kendrick, os mesmos criadores de “Desafiando os Gigantes”, “A Virada” e “Prova de Fogo”.
O Tema
Desta vez o tema é paternidade. O novo filme visa trazer aos pais e famílias, de uma forma geral, a importância e a responsabilidade do papel de um pai dentro do lar e na educação dos filhos. Os quatro líderes da Sherwood Pictures possuem família e filhos. Stephen Kendrick tem quatro filhos e Alex Kendrick possui seis filhos.
“Nós nos concentramos no papel crucial do pai. Não se trata apenas de ser um pai que ama seus filhos e sim de ser um pai com propósito”, disse Alex Kendrick, um dos autores e diretor.
Courageous conta a história de quatro policiais que têm a vocação de servir e proteger. Eles enfrentam o perigo todos os dias. Porém, quando a tragédia acontece perto de suas casas, esses pais lutam com suas esperanças, medos e fé. Esta luta trará uma decisão que poderá mudar tudo em suas vidas.
“Durante pouco mais de um ano nós oramos para ter certeza de que a ideia do filme era algo direcionado por Deus”, disse Michael Catt.
O Motivo
Depois de uma vasta pesquisa sobre famílias, a equipe do filme decidiu falar sobre paternidade. No que diz respeito à influência de um pai na formação de futuros cidadãos, temos como exemplo:
- Cerca de 17 milhões de crianças vivendo com mães solteiras;
- 60% dos casais divorciados terem filhos;
- Cerca de 1,9 milhões de pais solteiros terem filhos menores de 18 anos.
Crianças órfãs de pais são mais propensas a:
- Ter distúrbios de comportamento
- Cometer suicídio
- Desenvolver dependências químicas….
“As estatísticas sobre as crianças órfãs são devastadoras”, diz Jim McBride, pastor executivo de Sherwood. “E como a família é o alicerce da sociedade, os pais são as ferramentas mais importantes para reconstruí-la”, acrescenta.
Courageous traz muita ação, drama e humor. Os Kendrick buscam reavivar a promessa de Deus sobre a família de “…transformar os corações dos pais aos filhos, e dos filhos aos pais…” (Lucas1:17). O objetivo é fazer com que os pais em todo o mundo se levantem com coragem, como líderes em suas casas. Vale à pena aguardar por este filme que promete repetir o histórico de sucessos desta dupla.
As filmagens começarão em março de 2010, em Albany, Geórgia. Este promete ser o maior e melhor filme já produzido pela Sherwood Pictures. Com o objetivo de alcançar vidas através do cinema, os irmãos Kendrick começaram a produzir em 2003, com seu primeiro sucesso, “A Virada”, e logo em seguida vieram outros grandes nomes como “Desafiando os Gigantes” e “Prova de Fogo”.
A Sherwood Pictures parte agora para o seu quarto trabalho.
Fonte: Gospel+


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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CD Renovo, mis recente trabalho do Clamor pelas Nações

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Já está nas lojas Cristãs de todo o Brasil o novo Cd do Ministério Clamor Pelas Nações lançado em Dezembro pela Onimusic. O disco, intitulado Renovo tem a direção geral de Ricardo Robortella e produção Musical de Levi Miranda com participações especiais de Fernandinho, Ana Paula Valadão, Fernanda Brum e Paula Santos.

O álbum conta com as canções inéditas “Tu não desistirás”, “Prepara-te oh Noiva” e “Toda terra está cheia da sua Glória”, além de canções do cd “Que Amor é Esse” e grandes sucessos de cds anteriores como “Liberdade”.

No total são 16 faixas que expressam bem o tema “Renovo” proposto por Ricardo Robortella, líder do Clamor, que crê que “Deus está renovando a esperança e trazendo um novo tempo, sendo este o momento de renovarmos nossa aliança para com Deus, colocando-O como prioridade e centro de nossas vidas”.

Destaque especial para as interpretações de Ricardo Robortella e Ana Paula Valadão na canção “Que Amor é Esse?”; de Fernanda Brum na canção “Que o Cordeiro Receba”, de Fernandinho na canção “Chuva” e de Paula Santos na canção “Tú Não Desistirás”.

Mais do que um cd de Adoração, Renovo é um encontro profético de ministros comprometidos com sua Aliança com Deus.

Fonte: Gospel+

 

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Nívea Soares Acústico

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A disposição dos instrumentos clássicos no cenário, o vistoso piano de cauda, o naipe de cordas formado por violinos, violas e cellos, a sutileza da flauta celta, a sonoridade do trompete píccolo e a beleza do órgão hammond, do acordeon e do vibrafone já transmitiam a impressão de que o álbum seria especial.

Mas talvez nem a própria Nívea tivesse noção de que naquela noite no Citibank Hall, diante de mais de 3.000 pessoas, estava para ser concebida uma verdadeira obra-prima da música cristã. Isso porque, apesar de todo o planejamento, da técnica e do talento de todos os profissionais envolvidos, a obra-prima não é programada.

Ela nasce de um conjunto de fatores e oportunidades únicas, e nesse caso, de uma unção divina que tornou o projeto diferente de todos os outros. O resultado: um acústico eletrizante!

A decisão por esse formato foi unânime pela equipe de produção. Afinal, ele concede roupagens inéditas às composições, tornando-as atemporais e inesquecíveis, sem que percam a sua força e pulsação originais.

E não é só isso. A iniciativa dá maior abrangência ao repertório, que alcançará um número ainda maior de pessoas, superando as preferências de estilos musicais de cada um.

O histórico dessa tendência na música mundial é interessante, e ao mesmo tempo controversa. Alguns registros constatam que os precursores dessa maneira de arranjar as canções – apenas com instrumentos acústicos – tenham sido Elvis Presley, que voltava a se apresentar no fim da década de 60 em uma reportagem especial na Rede NBC, depois de oito anos longe das câmeras; e os Beatles, que filmaram em 70 Let It Be, num documentário informal feito em estúdio.

Fato é que o nome do formato ainda não havia sido definido. O conceito só caiu no gosto da audiência mundial no fim da década de 80, quando começou a ser difundido em larga escala pela MTV – Music Television, com o programa MTV Unplugged, reunindo diversas bandas e artistas que tocavam suas músicas em uma nova versão, sem a presença de instrumentos elétricos.

No Brasil, o primeiro registro de um projeto dessa natureza foi Blackout, álbum independente gravado pelo músico Marcelo Nova, em 1991. Ele conta que na época, decidiu experimentar uma gravação com a completa ausência de energia elétrica, uma iniciativa inédita no âmbito nacional.

“Ainda não existia nada nesse sentido. Pelo menos, ninguém falava a respeito desse assunto”, lembra Marcelo. (Dois anos depois, a MTV gravaria com ele um piloto já com a marca Acústico, mas que não foi exibido).

Oficialmente, o unplugged – desplugado, na tradução literal – foi importado para o Brasil pela MTV em 1992, que gravou um especial com a banda Barão Vermelho. De acordo com Anna Butler, responsável pelas relações artísticas da MTV, era para ser apenas mais um programa na grade da emissora, mas como estourou, os grupos eram chamados para lançar CD e DVD.

“Definitivamente, o que mais vendeu foi o Acústico dos Titãs, algo em torno de dois milhões de cópias. Mas vários foram sucessos incríveis, como Cássia Eller, Paralamas, Kid Abelha, Zeca Pagodinho e Roberto Carlos”, diz Butler.

Quase 12 anos depois, a Aliança repete uma aposta que deu certo e promove um lançamento inesquecível no meio gospel, utilizando uma verdadeira mega-estrutura, sob a direção geral de Ricardo Carreras e a produção musical de Maurício Abachioni, mesmo time que assina os álbuns Comunhão e Adoração 6 (Adhemar de Campos) e Vem, Esta é a Hora – Ao Vivo (Ministério Vineyard).

Inovação e tecnologia

Só mesmo uma gravação ao vivo poderia transportar o espectador para a noite do evento, reproduzir o clima e as sensações do momento e atribuir toda a emoção daquela ministração. E é claro que a tecnologia facilita as coisas. Por isso, a Aliança investiu na realização do primeiro trabalho gravado totalmente em Alta Definição no gospel nacional, que pode ser considerado um verdadeiro marco no que diz respeito à inovação e à utilização dos mais modernos equipamentos em tecnologia audiovisual.

Para que o resultado final fosse o melhor possível, todos os detalhes foram minuciosamente planejados, a começar pela escolha do local. De acordo com Ricardo Carreras, o Citibank Hall é uma casa capaz de comportar uma produção dessa envergadura e possui, inclusive, um palco com a proporção ideal para gravações no formato Widescreen.

Toda a estrutura de iluminação e cenário formaram o ambiente perfeito para a realização de um musical fora de série. Na montagem do palco, foram exploradas sobreposições de texturas de diferentes tipos de tecido e globos orientais, que garantiram um impressionante efeito de luzes flutuando no cenário.

Aos poucos, a história foi sendo contada. O trabalho foi intenso para que Nívea, seu esposo Gustavo Soares e a equipe da Aliança chegassem a uma conclusão com relação ao repertório que faria parte dessa narrativa. Na opinião de Nívea, todo o planejamento foi essencial para que as ideias saíssem do papel.

“O relacionamento com a Aliança foi gratificante desde o início. Toda a equipe é muito profissional, e isso proporciona segurança para realizar um trabalho desse porte. Já não consigo mais fazer música por fazer. Por isso tomei um passo de fé avante em direção às promessas de Deus, e aceitei esse desafio”.

Por fim, demonstrando uma profunda sensibilidade musical, Nívea registra os sucessos Ele Vem, Aumenta o Fogo, Eu Nasci Pra Te Adorar, Centro da Tua Vontade, Vinde a Mim, Me Esvaziar, Correrei Para a Tua Cruz, Tempo de Adorar, Reina Sobre Mim, Rio, as inéditas Sobre as Águas e Tua Glória a Brilhar (Facedown) e o clássico Mais Perto Quero Estar, neste que pode ser considerado um dos trabalhos mais maduros de sua carreira.

Repleto de grandes momentos, o álbum fica ainda mais especial com as participações de Ana Paula Valadão, David Quinlan, Fernanda Brum e Adhemar de Campos, que ao lado de Nívea, interpretam temas inspiradores com muita unção e carisma, marcas registradas de todos eles. “Penso que conseguimos encontrar uma maneira das pessoas adorarem de forma mais pura e simples”, conclui Nívea.

O álbum está disponível em CD, Playback, DVD e breve em Blu-ray.

Fonte: Gospel +

 

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sábado, 19 de dezembro de 2009

DVD Cura-me em alta definição: novo lancamento de Fernanda Brum

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A MK Music lança seu primeiro DVD em High Definition (HD), alta definição: Cura-me, de Fernanda Brum. O projeto intimista, idealizado por Fernanda e dirigido por Marina de Oliveira, proporcionou que a cantora ficasse bem perto das pessoas para ministrar cura emocional, física, renovo espiritual, libertação de mágoas e feridas do passado e do presente.

Fernanda Brum, que sempre traz novidades em seus trabalhos musicais, inova mais uma vez unindo música, teatro e dança. Para acomodar o projeto – inédito na música gospel, o local escolhido foi a Igreja Batista Central da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ), onde Fernanda é pastora, ao lado do marido e produtor musical, Pr. Emerson Pinheiro. O motivo? Estar em “casa” para receber de Deus e ministrar de uma forma bem direta e franca. Tarefa que não foi uma das mais fáceis.

O templo foi transformado em uma grande sala, lembrando lounges, com puffs, sofás, abajoures, muitos tecidos em diversas texturas e tons. Tudo bem aconchegante, com público mais reduzido (diferente dos DVDs anteriores Apenas Um Toque e Profetizando às Nações) formado por membros da igreja, familiares, amigos e convidados. Toda a beleza do cenário está bem visível nas imagens, cristalinas e vibrantes. Estilizadas na pós-produção, acentuando cada momento com uma textura diferenciada.

O DVD Cura-me tem 16 faixas – algumas releituras com novos arranjos. A performance da banda que toca há anos com Fernanda – que contou com a participação especial do músico Duda Andrade (4/1) – e do vocal, formado pelos irmãos Anderson e Adelso Freire e pelo cantor Sinclair (amigo e parceiro do casal Fernanda e Emerson de longa data) também impressionam. O resultado foi contemplativo e revigorante.

“Deus veio de uma maneira linda! É um sonho de muito tempo, ainda que seja de um modelo retrô a encenação em shows, em tempo de tantos recursos tecnológicos e na era da computação gráfica, conseguimos unir o vintage com o moderno com excelência. Deu tudo certo, a gente se entendeu muito. Quem assistir ao DVD vai reviver comigo esses momentos de comunhão e adoração a Deus”, revelou Fernanda.

 

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Igreja é incendiada por radicais islâmicos

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Uma igreja foi incendiada por radicais hindus na terça-feira, 8 de dezembro, no distrito de Karimnagar, estado de Andhra Pradesh, Índia.

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De acordo com o Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC), as investigações revelaram que, por volta das 2h, integrantes de grupos radicais como o Rashtriya Swayam Sevaks e o Bharatiya Janatha Party (BJP), espalharam gasolina na igreja Jesus Lights Manna, e a incendiaram.
A fonte afirmou que a entrada principal da igreja, o altar, as cortinas, o sistema de som da igreja, livros e Bíblias viraram cinzas.

Sabe-se que, por volta das 4h, pessoas que viram a igreja queimando informaram o pastor Mengu Elia que, por sua vez, foi até a delegacia mais próxima e relatou o crime para a polícia, denunciando os radicais hindus.

A fonte diz que os policiais prenderam um dos líderes do BJP e outro criminosos, que estavam diretamente ligados ao incêndio.

Fonte: ANS | Tradução: Portas Abertas

 

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quem clamará?

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Isaías 59
Vejam! O braço do Senhor não está tão encolhido que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir. Mas as suas maldades separam vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dEle, e por isso Ele não os ouvirá”
Será que Deus não é poderoso pra salvar a nossa terra? De restaurar nossa nação? Sim, Deus é poderoso para salvar. Por que não vemos salvação? Com tantos “cristãos”, por que o pecado cresce cada vez mais? A pobreza, a miséria, a mentira, a corrupção, a falta de ética, o roubo, a violência, as divisões não param, por que? Por que? Será que Deus tem olhado para a nossa terra? Será que Ele não age em nosso favor? Será…"?
Pois as suas mãos estão manchadas de sangue, e os seus dedos, de culpa. Os seus lábios falam mentiras, e a sua língua murmura palavras ímpias.”
Veja o sangue em suas mãos! O silêncio, a omissão, armas de destruição em massa que levam diariamente vidas pro inferno. Palavras, cheias de impiedade no mais oculto dos nossos pensamentos, gritam e testemunhando sobre nossa comunhão com Deus – que vai muito mal!
Ninguém pleiteia sua causa com justiça, ninguém faz defesa com integridade. Apoiam-se em argumentos vazios e falam mentiras; concebem maldades e geram iniquidade.”
Uma fonte inesgotável de sujeira e enganação brotam na avenida principal dos nossos corações. Justiça? Verdade? Integridade? Quanto vale isso? Que vantagem eu vou ter? O que vale é o benefício, a estima, os aplausos, a grana. Ninguém precisa saber, ninguém tá vendo, ninguém nunca saberá. Diante de todos os povos lhe desnudarão e verão quem você é no mais íntimo do seu ser. Quem é você? O que nasce, o que cresce em teu coração?
“Chocam ovos de cobra e tecem teias de aranha. Quem come seus ovos morre, e de um ovo esmagado sai uma víbora. Suas teias não servem de roupa; eles não conseguem cobrir-se com o que fazem. Suas obras são más, e atos de violência estão em suas mãos.”
“Quando eu crescer, eu quero ser um bandido”. Parabéns! Mais um, mais um. Na corda bamba vai levando a vida tapando buracos, remendando brechas naquela teia de confusões e intrigas. O equilíbrio entre a culpa e a loucura, e a cachaça, e a droga. Que droga! Suas obras são más, suas mãos estão sujas, podres, fedorentas… Onde Deus está?
Seus pés correm para o mal, ágeis em derramar sangue inocente. Seus pensamentos são maus; ruína e destruição marcam os seus caminhos. Não conhecem o caminho da paz; não há justiça em suas veredas. Eles as transformaram em caminhos tortuosos; quem andar por eles não conhecerá a paz.”
“Sai daí meu povo”, alerta o Senhor.
Por isso a justiça está longe de nós, e a retidão não nos alcança. Procuramos, mas tudo são trevas, buscamos claridade, mas andamos em sombras densas. Como o cego caminhamos apalpando o muro, tateamos como quem não tem olhos. Ao meio-dia tropeçamos como se fosse noite; entre os fortes somos como os mortos. Todos nós urramos como ursos; gememos como pombas. Procuramos justiça, e nada! Buscamos livramento, mas está longe!
Qual é a distãncia entre o que você diz que faz e o que efetivamente faz? Cuidado onde pisa! Os seus passos falam mais de você do que as suas palavras.
Sim, pois são muitas as nossas transgressões diante de Ti, e os nossos pecados testemunham contra nós. As nossas transgressões estão sempre conosco e reconhecemos as nossas iniquidades: rebelar-nos contra o Senhor e trai-lo, deixar de seguir o nosso Deus, fomentar a opressão e a revolta, proferir as mentiras que os nossos corações concebem”
Não posso negar. Não tem como fugir. Eles estão sempre comigo. Por mais que tente disfarçar, não posso deixar de reconhecer o meu erro, o meu pecado, a minha transgressão, a minha traição. Tantas vezes você já parou para orar e reconhecer todos os seus pecados, agora bem detalhadinho, cada pecado que você podesse lembrar. Reconheça.
“Assim a justiça retrocede, e a retidão fica à distância, pois a verdade caiu na praça e a honestidade não consegue entrar. Não se acha a verdade em parte alguma, e quem evita o mal é vítima de sangue.”

Olhou o Senhor e indignou-se com a falta de justiça. Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu”
Justiça! Paz! Venha a nós o Teu reino, seja feita a Tua vontade, na terra assim como no céu!
Grite, grite, grite! Grite bem alto a Justiça do Senhor!
Quem clamará?

Risonaldo Júnior | Líder do Ministério Amor Radical


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74% dos brasileiros não serão alcançados pela Bíblia impressa

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Pesquisas apontam que 74% dos brasileiros entre 16 e 64 anos não serão alcançados pela Bíblia no formato impresso porque não sabem ler ou porque entendem muito pouco do que leem. Outro dado impressionante, divulgado em 2008 pelo Instituto Pró-Livro, revela que a Bíblia, embora seja o livro preferido dos leitores brasileiros, é lida com frequência por menos de 2,5% da população do país. A campanha É tempo de ouvir a Palavra de Deus, que pelo segundo ano consecutivo é tema das comemorações do Dia da Bíblia, pretende justamente alcançar uma parcela dessa população, tendo como base o versículo 17, do capítulo 10 do livro de Romanos – Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo.
     Pelo segundo ano consecutivo a megacampanha da SBB, É tempo de ouvir a Palavra de Deus, será tema das comemorações do Dia da Bíblia. Lançada em maio, a iniciativa reforça a importância de se reservar um tempo diário de comunhão com a Palavra de Deus, por meio da audição da mensagem bíblica. “O Dia da Bíblia é uma excelente ocasião para destacar a importância de se ouvir, ler e praticar os ensinamentos sagrados”, observa Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, enfatizando que o objetivo da SBB é, com o apoio das igrejas cristãs, fazer com que a Bíblia Sagrada tenha relevância na vida dos brasileiros.
     Celebrada no segundo domingo de dezembro e durante toda a semana que a precede, a data é uma ocasião especial para que a campanha ganhe ainda mais adeptos, em todo o país. De acordo com o balanço inicial, nos quatro primeiros meses foram formados mais de 1,3 mil grupos de audição do Novo Testamento. Para atender a essa demanda, foram distribuídos mais de 3,8 mil exemplares do Novo Testamento em MP3, nas traduções Almeida Revista e Atualizada (RA) e Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).
     Com a meta ambiciosa de fazer com que 10 milhões de pessoas ouçam o Novo Testamento, a campanha depende da adesão de todos aqueles que acreditam no poder transformador do Livro Sagrado. “Ao ouvir a Palavra de Deus, as pessoas são despertadas para a leitura e entendem melhor o que está escrito na Bíblia. Depois de ouvir o texto bíblico, cada grupo discute sua mensagem. E muitos se sentem incentivados a continuar ouvindo no ambiente familiar e de trabalho”, relata Seibert.
     Durante a Semana da Bíblia, a expectativa é que as igrejas estimulem a formação de grupos de audição e informem que é possível iniciar um grupo em diferentes localidades: em casa, nos hospitais, em presídios e nas escolas, entre outros locais. As igrejas que desejarem participar da campanha ou incluir alguma ação na programação do Dia da Bíblia podem fazer contato pelo e-mail webmaster@sbb.org.br ou pelo site www.tempodeouvir.org.br.
Fonte: Creio.com


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Oficina G3 conta com um ônibus para a turnê Depois da Guerra

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A banda Oficina G3 conta agora com um apoio a mais para a turnê DDG. Aliás, que apoio! Durante a turnê do CD Depois da Guerra pelo Brasil, Juninho Afram, Duca Tambasco, Mauro Henrique e Jean Carllos contam com uma grande equipe e um ônibus personalizado que os acompanha em todos os shows pelo país. Tanto a banda quanto Duca Tambasco postaram em seus Twitters a novidade.

@oficina_g3 e @DucaTambasco

Fonte: MK Music | Extraído de: Diario Gospel

 

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vendas de Bíblias crescem 25% em 2009, diz Editora Vozes

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A editora Vozes registrou um crescimento de 25% nas vendas de Bíblia em 2009 e prevê um aumento de 15% no ano que vem. A oferta de modelos personalizados do livro sagrado cristão é uma das razões desse desempenho positivo. Também contribuiu para o avanço da Bíblia nas livrarias uma redução dos preços. Segundo a Vozes, a personalização é uma das tendências que ganham força no mercado.
“A Bíblia é vendida em todas as classes, faixa etária, gênero. No meio urbano, pelo acesso, há um número mais significativo de compra. O que há de comum nos compradores da Bíblia é sua aproximação com a espiritualidade e a fé”, informou a Vozes à Livraria da Folha.
Questionada se títulos baseados em passagens bíblicas, como Caim e Manual da Paixão Solitária, ajudam a despertar o interesse pela leitura do livro sagrado, a Vozes responde: “Nossa avalição é que não tem grande influência. O que traz novos leitores da bíblia são processos de busca mais duradouros.”
Fonte: Folha | Extraído de: Gospel Prime


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sábado, 5 de dezembro de 2009

A igreja Evangélica é legitimadora da corrupção

Henrique Moraes Ziller

A afirmação que se faz no título desse artigo fundamenta-se em cinco percepções acerca da presença da Igreja Evangélica na nação brasileira, relativamente a sua atuação.

Em primeiro lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque não a denuncia. Não concebe que deva encarnar a função profética, relega ao segundo plano as questões sócio-políticas, e não se manifesta sobre aquela que é a maior manifestação do mal nas terras brasileiras: a corrupção. Não há denúncia.

Em segundo lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque sua ação social substitui a ação do Estado, não denuncia a situação e não exige que o Poder Público desempenhe suas obrigações. Se por um breve momento a Igreja Evangélica Brasileira deixasse de realizar suas ações de assistência social, o País se tornaria um caos, imediatamente. A distribuição da renda, consubstanciada na distribuição de cestas básicas e demais ações similares, a recuperação e inserção social, consubstanciadas nos trabalhos das inúmeras casas de recuperação, a promoção do ensino, por intermédio de milhares de escolas confessionais, o cuidado com a criança, realizado por creches e pela própria Escola Dominical, tudo isso, são funções do Estado negligente que não as realiza. Na medida em que a Igreja Evangélica faz tudo isso – e jamais deve deixar de fazer – sem a devida e obrigatória participação do Estado, e não denuncia a gravidade do fato, está sendo cúmplice de governantes e parlamentares criminosos, que utilizam em benefício próprio os recursos que deveriam ser destinados a essas atividades.

Em terceiro lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque se associa ao Poder Público sem a crítica adequada. Seus líderes sobem nos palanques políticos, impõem as mãos sobre as cabeças de gente cujo pensamento está voltado apenas para seus próprios interesses e para o crime, dá e recebe condecorações de e para gente sem a menor credencial ética para isso, cede os púlpitos a bandidos, enfim, associa-se a gente que deveria estar presa, mas que usufrui da liberdade que o seu poder lhes permite adquirir. Aqueles que deveriam ser alvo de denúncia e profetismo por parte da Igreja são seus grandes amigos e aliados.

Em quarto lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque não desenvolve ações consistentes de combate à corrupção. E nem poderia ser diferente, visto que ela nem mesmo a denuncia. Enfrentar esse mal é obrigação, mas nada faz a respeito.

Em quinto lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque a pratica desavergonhadamente.

À denúncia acima pronunciada segue-se, necessariamente, a proposta de ação.

1. Para denunciar a corrupção nos púlpitos, e perante a nação, obrigação inadiável da Igreja Evangélica Brasileira, é necessário colocar ordem dentro de casa: transparência das contas. Igrejas precisam publicar seus balancetes e prestar contas do que fazem com os dinheiros de seus membros, se quiserem ter credibilidade e autoridade para profetizar contra o mau uso dos recursos pelo Poder Público. Os líderes de igreja não podem submeter-se apenas à prestação de contas – inevitável e certa – diante de Deus. Precisam entender o momento em que o País se encontra e dar o exemplo. Transparência, eis a exigência.

2. A Igreja não pode deixar de fazer ação social, mas tem que cobrar a ação do Governo, o emprego das verbas públicas nos programas sociais e as ações que promovam a distribuição de renda. Precisa-se, antes de mais nada, de informações acerca de todo o esforço que a Igreja Evangélica Brasileira está fazendo para amenizar a situação de dificuldade em que vive grande parte da nação. O Governo tem que conhecer a enorme dimensão dessas ações, e seu alcance. Trabalho que dá credibilidade para cobrar do Governo que faça a sua parte, em particular impedindo que o dinheiro público seja desviado para atender a interesses privados. A Igreja não pode substituir a ação do Estado, como ocorre hoje; esse esforço tem que ser complementar. O Estado tem a obrigação de zelar por seus cidadãos, a Igreja, de amar o próximo. O trabalho da Igreja não exime o Estado de sua responsabilidade. No entanto, a última coisa que se deve pleitear é a parceria na qual as igrejas recebam mais verbas públicas para a realização de ações de cunho social. Há generosidade e recursos suficientes para contribuir com as obras das Igrejas. Não se rejeitam parcerias com o Poder Público, mas elas só podem se estabelecer fundamentadas em sólidos sistemas de controle e transparência. Em parceria com o Poder Público, a Igreja tem demonstrado que é engolida pelo mesmo mal que assola a Nação.

3. Não há outra possibilidade, nesse momento, senão o rompimento radical com as práticas que a Igreja Evangélica Brasileira tem adotado em relação aos seus representantes no Poder Executivo e no Poder Legislativo. Se eles querem ir às igrejas, ou se mesmo já são membros, que se assentem nos bancos e ouçam, em silêncio. Se quiserem conversar com esse povo sobre política, que se marquem reuniões específicas para isso, e que nunca se tratem tais assuntos em cultos. Não se pode mais chamá-los aos púlpitos e impor sobre eles as mãos, manipulando a compreensão dos membros. Se querem oração que recebam-na nos gabinetes, pois o Deus que ouve em secreto em secreto os responderá. Pastores não devem receber condecorações das mãos de criminosos travestidos de prefeitos e parlamentares, há que se ter o mínimo de decência e discernimento.

4. A Igreja precisa adentrar o espaço público aberto a ela e a toda a comunidade. Participar dos Conselhos Municipais de Políticas Públicas criados por lei para exercer o controle das ações públicas em áreas como a educação, a saúde e a assistência social, entre outras. Pastores devem incentivar seus membros a participar, promover treinamento para eles, e facilitar-lhes o acesso a estas instâncias de participação política. Fazendo isso, a Igreja estará garantindo a merenda escolar para seus próprios filhos – e demais crianças de suas cidades, o salário adequado para os professores, os recursos para as entidades de assistência social, os programas de enfrentamento de moléstias, o dinheiro para a farmácia básica, entre tantas outras possibilidades. A legislação brasileira tem criado esses conselhos, dos quais devem fazer parte representantes da sociedade civil organizada. Espaço absolutamente adequado para a ação consistente da entidade que mais faz ação social nesse País, a Igreja Evangélica Brasileira.

5. Quanto à participação na corrupção desenfreada nesse País, já conhecida há tanto tempo, e vergonhosamente evidenciada, por exemplo, na CPMI dos Sanguessugas, é necessário, em arrependimento e quebrantamento, pedir perdão. Pedir perdão a Deus e à Nação, pois esperava-se muito mais da Igreja Evangélica Brasileira.

Sobre ela pesa duro juízo, por suas ações, por sua acomodação, por sua omissão cúmplice. Pois, ao invés de destruir as obras do diabo, tornou-se partícipe delas.

***
Henrique Moraes Ziller é membro da Igreja Metodista da Asa Sul, em Brasília – DF, é Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União e Presidente do Instituto de Fiscalização e Controle http://www.adoteummunicipio.org.br/.

Fonte: Genizah

 

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Manifesto da CBB sobre a liberdade de expressão e orientação sexual

Manifesto da CBB sobre a liberdade de expressão e orientação sexual

Manifesto à nação brasileira

Sobre a liberdade de expressão e orientação sexual do povo brasileiro

Diante da tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei Complementar nº 122/2006, aprovado pela Câmara dos Deputados (PL 5003/2001), que pretende punir como crime qualquer tipo de reprovação ao homossexualismo, a Convenção Batista Brasileira manifesta a sua preocupação com o futuro da sociedade brasileira, caso a lei venha a ser aprovada.

Preocupa ao povo batista a aprovação de uma lei que privilegia uma minoria, em detrimento do direito de todos. Reconhecemos o direito dos homossexuais a um tratamento digno e igualitário, ao mesmo tempo em que defendemos a liberdade fundamental de formar e exprimir juízos, favoráveis ou desfavoráveis, nas questões de orientação sexual. Entendem os batistas que a aprovação do referido Projeto de Lei pode resultar no aumento da subversão de valores morais e espirituais que destroem a família e enfraquecem a nação brasileira. Por isto, decidimos vir a público reafirmar nossas posições bíblicas e históricas sobre os princípios e os valores que sustentam a liberdade de consciência, as religiões e a vida em sociedade.

1- Cremos que todos têm direito, outorgado por Deus, de ser reconhecidos e aceitos como indivíduos, sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna e respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial. Todas as pessoas foram criadas à imagem de Deus, razão porque merecem respeito, consideração, valor e dignidade.

2- Cremos no direito à liberdade de consciência e de expressão religiosa. Cada pessoa é plenamente livre perante Deus, em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, propagar e ensinar a verdade como a entenda, e até de mudar sua crença, sempre respeitando os direitos e as convicções dos outros.

3- Cremos que cada pessoa é preciosa, insubstituível e moralmente responsável perante Deus e o próximo. Cremos no direito à liberdade de escolha e aprovação dos princípios e dos valores que regem a convivência e a conduta, na família e na sociedade.

4- Cremos que Deus criou o ser humano, macho e fêmea, com direitos iguais e diferenças sexuais. Essas diferenças se baseiam na constituição física, na forma de ser, de perceber o mundo, de reagir e de relacionar-se. Deus criou macho e fêmea, para que se completem e cooperem com ele na criação e na formação da humanidade.

Uma vez que, não podendo nos calar diante do alto risco de degradação social e do surgimento de perseguição religiosa motivada por aqueles que se sentirem discriminados:

1- Conclamamos os representantes do povo no Senado e nas demais instâncias da República, cidadãos e líderes de instituições sociais e religiosas, bem como os pais e formadores de opinião a que se unam para defender o respeito à pessoa e a garantia dos direitos individuais, lutando a favor de uma sociedade na qual prevaleça a dignidade de todos.

2- Conclamamos todos os cristãos a proclamar e ensinar toda a verdade, conforme revelada nas Sagradas Escrituras, inclusive as orientações nelas contidas sobre a natureza da sexualidade humana. Não podemos negar que Deus Criador, o Senhor dos senhores, justo Juiz de toda a terra, condena o homossexualismo, conquanto ame os que o praticam, oferecendo-lhes o perdão e a graça que restauram a dignidade humana.

3- Conclamamos todos os cidadãos a cultivar uma convivência pacífica e respeito ao próximo, mantendo a respeitabilidade e o pudor nas que privilegia uma minoria, em relações sociais. Reconhecemos que ninguém tem o direito de coibir a escolha sexual de quem quer que seja. No entanto, essa norma não pode impedir que qualquer cidadão tenha o direito de considerar impróprio e inconveniente ou de qualificar como imoral ou inaceitável o comportamento homossexual.

A aprovação de uma lei não pode ferir as conquistas adquiridas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que afirma em seu artigo XIX: “Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Conscientes do exercício da nossa cidadania, faremos tudo o que for possível e justo, a fim de que construamos uma sociedade cada vez mais firmada nos valores éticos, morais e espirituais inspirados nas Sagradas Escrituras. Assim sendo, unimos-nos aos demais esforços para salvar o Brasil da degradação moral e da perseguição religiosa, bem como deixarmos um legado de justiça, paz e prosperidade para as futuras gerações.

Rio de Janeiro, maio de 2007

Pr. Oliveira de Araújo
Presidente da Convenção Batista Brasileira

Pr. Sócrates Oliveira de Souza
Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira

Fonte: Batistas.com | Extraído de: Fique por Dentro - Jubalit

 

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