segunda-feira, 2 de março de 2009

As Nações Clamam, então Usa-me

Isaías 6. 1 - 8
"No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam. E proclamavam uns aos outros:
'Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória.'
Ao som das suas vozes os batentes da portas tremeram, e o templo ficou cheio de fumaça.
Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!
Logo um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz. Com ela tocou a minha boca e disse: 'Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado'.
Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: 'Quem enviarei? Quem irá por nós?'
E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me!"

É com esse tema que a JMM abre a Campanha de Missões Mundiais deste ano. E toma como texto base a experiencia do chamado do profeta Isaías descrito no cap. 6. 1 - 8. Há um clamor que vem dos quatro cantos do mundo e esse clamor tem chegado até nós de várias maneiras. Em todo o planeta há um grito pelo sobrenatural, uma busca pela espiritualidade vista em todas as áreas. É fato que as pessoas podem ter culturas diferentes, viver em países diferentes, falar línguas diferentes, posições sociais diferentes, mas todas têm a mesma necessidade de Deus, todos, em toda a Terra, têm um anseio, um vazio que só pode ser preenchido por Deus.



Há um grito das nações que precisa ser ouvido, que precisa ser atendido, que precisa ser considerado. Quem pode dizer: "usa-me, Senhor", diante do grito que ecoa das nações? Quem pode estar sensível às necessidades deste mundo que clama? Aquele que tem um coração aberto para ver a Deus.

Sem uma experiencia pessoal e poderosa com Deus é impossível que alguém esteja aberto para ouvir o grito das nações. Na sua experiência Isaías ouviu Deus pessoalmente. Não foi uma experiência terceirizada, mas pessoal. "No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor". Com Isaías aprendemos que precisamos de uma visão de um Deus Vivo e que esteja além de nós - um Trono Alto e Exaltado. Precisamos de uma visão de um Deus que nos cubra com o seu Amor. Precisamos de uma visão de um Deus que sekja santo: "E proclamavam uns aos outros: 'Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos...'" Precisamos de uma visão de Deus que nos deixe aterrorizados diante do nosso pecado: "Então gritei: Ai de mim! Estou perdido!...", num total despojamento, coração rasgado, sem reservas religiosas, ele viu e experimentou Deus operando. Na sua visão foi uma "brasa no altar" que tocou sua vida, e nunca mais foi o mesmo. Pensa ser disso que precisamos nos nossos dias, uma "Visão de Deus e uma Brasa do Altar". Então, diante do clamor das nações responderemos ao Senhor: Usa-me.

Pr. Augusto Rodrigues
Boletim IEBJP Ed. 56

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