segunda-feira, 22 de junho de 2009

Hora de Restauração

Se Deus ama o pecador perdido, por quem deu a vida de Seu filho, imagine o quanto Ele ama o pecador salvo! Jesus ama a sua Igreja, pois ela é o seu corpo na Terra, é através dela que a mensagem se salvação continuará a ser anunciada. Essa Igreja, porém, é formada por homens e mulheres que, embora transformados, estão sujeitos a falhar. No Novo Testamento encontramos várias cartas escritas com o propósito de corrigir falhas nas igrejas. O próprio Jesus Cristo endereçou, através do apóstolo João, sete cartas a igrejas do final da século, e somente em uma não havia algum tipo de repreensão. O fato de sermos falhos não deve ser usado como justificativa para nossos erros, pois os mesmos entristecem profundamente o nosso Salvador e Senhor.

Quando o profeta Elias convocou o povo de Israel para uma confrontação no monte Carmelo, diz a Bíblia que ele consertou um altar dedicado a Deus que estava quebrado, símbolo do descaso que o povo estava tendo em relação a Deus. Daí a pergunta contundente: “até quando vocês coxeam entre dois pensamentos? Se Deus é Deus segui-o, se é Baal segui-o”. O profeta Habacuque fez uma oração que é um tremendo apelo a Deus: “aviva, senhor, a Tua obra no meio dos anos.”

Olhando para a igreja hoje, nos tempos de globalização e de pós-modernidade, sentimos que ela está sendo fortemente tentada a se adequar aos valores do mundo. A pressão é enorme e muitos têm naufragado. É atualíssima a exortação do apóstolo Paulo: “Não vos conformeis com o presente século”. A Igreja de Éfeso, no início de sua história, recebeu um significativo elogio de Paulo: “Pelo que, ouvindo eu falar da fé que entre vós há no Senhor Jesus, e do vosso amor para com todos os santos, não cesso de dar graças a Deus por vós…” (Efésios 1. 5 – 16). Cerca de 50 anos depois ela ouve de Jesus Cristo alguns elogios, mas a repreensão é mais forte e sobrepuja os elogios: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caiste, arrepende-te e pretica as primeiras obras. Se não te arrependeres, brevemente virei a ti e removerei do seu lugaro teu candeeiro” (Apocalipse 2. 4, 5). A igreja local é uma expressão do corpo de Cristo. Se Cristo se dirigisse a nossa igreja o que Ele diria? Creio que Ele destacaria algumas de nossas qualidades, mas com certeza nos exortaria a voltarmos a prática das primeiras obras. É com essa preocupação no coração que fazemos a mesma oração de Habacuque: “Restaura, Senhor, a Tua Igreja neste novo ano”. Este é o momento de avaliarmos nossa vida pessoal, pois nós formamos a igreja, e se Deus alogia ou repreende a igreja, Ele faz isso a nós que formamos a igreja. Talvez estejamos fazendo uma auto-avaliação muito positiva de nós mesmos, achando que estamos abafando e quem sabe há algumas áreas em nós como igreja e como indivíduos, que estão precisando ser restauradas. VAmos abrir o coração e deixar que o Espírito Santo nos fale.

Pr. Tomaz Munguba
Boletim IEBJP. Ed. 24



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